2016 começou com notícias pouco animadoras para os brasileiros que gostam de viajar. Além das novas taxas de IRRF, alta do dólar, crise no país, as tarifas aeroportuárias também ‘deram uma mãozinha’ nos acréscimos. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou a Portaria nº 194 que autoriza o reajuste dos tetos das taxas de embarque e tarifas aeroportuárias.
Mas nada disso é motivo para desanimar, pois existem muitas formas de compensar estas despesas. Basta seguir algumas dicas importantes para sua viagem não sair dos planos e nem dos custos estimados. Vamos falar de Orlando, um dos destinos mais queridos por brasileiros e as excelentes alternativas que a região oferece para diminuindo encargos financeiros.
Uma das opções mais importantes, e a primeira a ser considerada é diminuir os gastos com hospedagem – a melhor opção é alugar casa em Orlando – seja em viagem com a família, grupo de amigos ou mesmo a negócios. Ao alugar uma casa, uma série de outros gastos podem ser reduzidos, como um outro que costuma tirar dólares do bolso – a alimentação.
Quem está numa casa pode fazer compras nos supermercados locais, cozinhar em casa, preparar seu próprio lanche e bebida para levar aos parques, reduz, e muito, as despesas com este item. E não pense que vai comer mal, existe uma infinidade de opções de congelados e alimentos semiprontos deliciosos que facilitam a vida na cozinha.
Outra dica importante é para os fanáticos por compras. Evite comprar nas lojinhas dos parques, elas são bem mais caras. A saída é comprar nas lojas de departamento e nos supermercados. Eles oferecem os mesmos produtos da Disney, com preços muito mais baixos. Para as compras nos outlets e shoppings, procure informação sobre os cupons de desconto. Eles são muito populares e vantajosos nos Estados Unidos.
Se puder optar por viajar na baixa temporada também vai conseguir maiores descontos em vários setores, como pacotes de férias, ingressos, shows, etc. Os meses menos lotados estão entre fevereiro e maio, e setembro e novembro, inclusive. Nessa época encontrará preços melhores em quase tudo na região.
Por dentro do reajuste
O reajuste dos tetos das taxas de embarque e tarifas aeroportuárias acontece anualmente e é calculado com base nos índices atuais da inflação usando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), além de um outro fator determinado pela variação estimada de produtividade do setor com os respectivos usuários.
A medida abrange todos os terminais públicos sob administração da Infraero e demais aeroportos públicos, desde que não sejam explorados por contratos de concessão ou termos de autorização. Os reajustes nas taxas de embarques domésticos ficaram na casa de 12,33% e, nas de embarques internacionais, 27,22% (considerando que a partir de 19 de abril ainda será incorporado o adicional de câmbio).
Em exemplos reais para os passageiros, o valor máximo da taxa de embarque doméstico era de R$ 24,64 e vai passar para R$ 27,68, a partir de março. Para os embarques internacionais, a taxa dará um salto maior, passando de R$ 85,99 para R$ 91,41, também a partir de março. Já a partir de 19 de abril, a taxa internacional recebe um outro acréscimo, quando a variação na tarifa de câmbio também será incorporada ao valor cobrado do passageiro.
Além das taxas de embarque foram reajustados os tetos de tarifas aeroportuária como conexão, pouso, permanência e armazenagem e capatazia de carga importada ou exportada.